Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
Poema de António Gedeão (que para quem não sabe, para além de poeta também foi Professor)
David - 6º Ano
terça-feira, 18 de março de 2008
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2 comentários:
Adoro os poemas de António Gedeão, e este em particular, porque estamos a viver uma época em que a água é um bem que deve ser preservado. Espero que este poema vos inspire, pois no 3º Período vamos falar muito da água...
Hermínia Nunes
Estás sempre a fazer comentários bué interessantes no blog!
Parabéns!!
Beatriz Uva 6ºano
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