Desde a Antiguidade que se sabe que ingerir esta ou aquela comida ajuda a curar certas doenças.
Essas descobertas ocorriam (tal como hoje) quando se via que, comendo um determinado alimento, os sintomas (os sinais) da doença desapareciam.
Isso acontecia com as doenças da vista, que melhoravam comendo fígado (que tem muita vitamina A), ou que os citrinos impediam o escorbuto (têm muita vitamina C). Esta última descoberta ocorreu já no século XVIII.
Desde 1880 que ficou provado, em vários casos, pela experiência, que comer arroz com casca ajudava a prevenir o beribéri: esta era, portanto, uma doença nutricional (da nutrição ou alimentação).
Em 1912, o bioquímico polaco Kazimierz Funk, ao isolar o elemento que o médico William Fletcher pressentira ser importante no arroz, decidiu chamar-lhe "vitamina" - de vita ("vida" em latim) e amina (um sufixo que designa elementos nutritivos essenciais).
Mais tarde descobriu-se que nem todas as vitaminas são "aminas", mas o nome ficou.
O processo que os bioquímicos utilizaram para descobrir as vitaminas, no início do século XX, foi o de privar animais delas, isolando-as depois e identificando-as.
A primeira vitamina a ser descrita foi a vitamina A. Depois foi descoberta a B, mas que se verificou ser composta por diversos elementos: assim surgiu o "complexo B", que agrupa as vitaminas B1, B2, B6, B12, Ácido Fólico, Niacinamida, Ácido Pantoténico, etc.
Há "antigas" vitaminas que deixaram de o ser, como a vitamina F, que se descobriu não ter a tal "amina".
Há também vitaminas que são mais conhecidas por outras designações, como o ácido fólico, em vez de vitamina M ou a niacina, em vez de vitamina PP.
Até hoje já foram identificadas mais de 50 vitaminas!
David - 6º Ano
1 comentário:
Que fixe!...
Beatriz Uva 6ºano
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