Graças à curiosidade dos cientistas e ao aos anos desde que se vem juntando informações sobre a saúde (cerca de 4 mil anos), actualmente o ser humano vive em média quase 80 anos.
No início do século XX, as pessoas viviam até mais ou menos 50 anos. Os nossos pais tendem a viver mais que nossos avós porque contam com o rápido desenvolvimento das ciências médicas. Um desses avanços foi a descoberta de que podemos proteger as pessoas contra algumas doenças por meio de vacinas. Outro foi o transplante de órgãos, ou seja, transferir o órgão de uma pessoa para outra. Mas, o que as vacinas e os transplantes têm em comum? O desenvolvimento de ambos só foi possível por meio de experiências realizadas com animais de laboratório: os pesquisadores, depois de ter uma idéia de como resolver um problema, testam as soluções nos animais para ver como eles reagem. Só depois disso é que eles começam a usar o novo produto em algumas pessoas e, num segundo momento, colocam à disposição de toda a gente. Os animais mais usados em laboratório são os ratos e os porquinhos-da-Índia. A descoberta e a produção dos antibióticos, um dos maiores instrumentos actuais para o controle de doenças, também estão ligadas a pesquisas com animais. Esses medicamentos são testados em animais de laboratório e, quando fica certo que são eficientes e seguros, passam a ser usados no homem. Actualmente, existem caminhos alternativos e complementares que diminuem o emprego de animais de laboratório no campo da saúde. São as culturas de tecido e a engenharia genética. Nesses procedimentos, micróbios ou apenas partes dos seres vivos (retiradas sem prejudicá-los) são usados nas pesquisas, diminuindo o número de experiências com animais. Outra opção para reduzir o número de experiências com animais é a modelagem molecular, na qual se reproduz no computador o que acontece na realidade. Ou seja, o pesquisador coloca no computador as informações de como é o teste de laboratório e o computador apresenta como o organismo reagiria. Nada mais, nada menos do que um robô cobaia!
Desejo a vocês e à Profª Hermínia um bom começo de ano. Passei por aqui só para dizer que não me esqueci do "nosso" blog.
David (7º ano - já cresci mais um bocadinho!!!)